Truco é um jogo de cartas comum na América do Sul e em algumas regiões da Espanha e Itália. Este é jogado por duas, quatro ou seis equipes com a diretoria espanhola, divididas em duas mãos opostas.
Este é jogado com deck francês no Brasil, exceto para a versão realizada na Zona Sul, que utiliza deck espanhol.
A origem do truco não é clara, pensa-se que veio dos mouros, mas não há acordo sobre isso. Colonizadores italianos, portugueses e espanhóis a popularizaram no Brasil, inicialmente nos estados de São Paulo e Minas Gerais, depois se espalhando pelo mundo e fazendo muitas variantes.
O jogador recebe três cartas do baralho compostas por números que variam de 1 a 7, a rainha no valor de 8, o valete ou o cavalo no valor de 9, e o rei valendo 10.
O tipo mais popular do jogo é a variante de quatro jogadores, em que duas equipes de dois jogadores se sentam opostas. Existe também uma modalidade de duas equipes compostas por três jogadores para seis jogadores consecutivamente. Frequentemente são tirados no Truco Cego as cartas 8 e 9, e 10, jogando com os números de 1 a 7.
Há também uma modalidade final, com três pessoas se revezando com os jogadores, formando pares contra um único jogador, o carancho. Os pontos são contados de forma independente, nesta situação, mas a dupla ganha os pontos junto. O carancho ainda recebe uma primeira carta e uma bônus, e escolherá os três melhores deles e excluirá um, assim, o jogo geralmente continua.
O famoso nome do jogo deriva do sistema de apostas estimulante. Pode-se apostar cada pacote de pontuação para marcar mais pontos para a equipe. As propostas podem ser aprovadas pela equipa adversária, recusadas ou ampliadas. Blefar e trapacear também são importantes para o truco.
Quando as cartas são jogadas, uma delas é mostrada no topo do monte. É a Vira. Através dessa carta, as manilhas são descritas, de acordo com a ordem das cartas que são as cartas após a carta da vira.
Por exemplo: a manilha é 5 se a vira for um 4; a manilha é Rainha se a virada for 7; se a vira for 3, a manilha é 4. As cartas 4, nesse caso, são as cartas mais importantes nesta rodada, seguindo a ordem dos naipes das manilhas.
O naipe apenas é importante para as manilhas em primeiro momento. Uma rodada começa então, avaliada em 1 ponto sempre. As rodades são feitas em séries, e acabam quando um dos pares alcançam 11 pontos, iniciando um novo estilo.
O jogador que joga a carta mais alta sempre ganha a mão, e o par que ganha duas das três mãos ganha a rodada. Em caso de empate na segunda mão, ganha os pontos quem conseguiu fazer a primeira mão.
Caso a primeira mão e a segunda dê empate, é avaliado o naipe das cartas mais fortes para determinar o desempate. Por exemplo, se empatou a primeira mão e a segunda, na segunda mão é avaliada a carta de naipe maior para determinar quem vence, segundo sempre a ordem da maior para a menor: paus, copas, espada e ouro.
Antes de jogar qualquer jogador pedirá truco em seu jogo, se assim desejar. Se você fizer isso, o par oposto terá que decidir se abraça, corra ou aumenta a aposta por 6. Se eles concordarem, a rodada é 3 e geralmente continua.
Se correrem livremente, o par que pediu truco tem a vitória e ganha seu ponto (1). Quando o par adversário pede 6, o par que pediu truco inicialmente terá que determinar se concorda, sai correndo ou aumenta a posta para 9, etc.
Apenas na seguinte ordem o jogador deve aumentar a aposta: 3, 6, 9 e 12. Para começar, se o jogo vale 3, ele não pode pedir 9, ou pedir 6 se o jogo vale 1. Você não pode pedir truco duas vezes seguidas em dobro. Se um par foge, o outro par leva em pontos a mão e seu valor presente.
Exemplo: a mão vale 6 e um par pede 9 - se o adversário foge, o par que pede 9 ganha 6 pontos (valor da mão atual). Você não pode pedir truco na mão de 11 se um par pedir, perderia imediatamente o jogo.
A chegada dos jesuítas durante a colonização do mundo pode ter sido o principal motivo do conhecimento dos colonos sobre o jogo. Os fundadores foram aventureiros das terras mineiras e eles popularizaram o jogo. O truco adquiriu peculiaridade ao longo do tempo, com algumas variações dependendo da área onde é jogado. Ironicamente, o truco foi formalmente criado no Brasil em 2000, criando uma liga competitiva e batizando o dia 10 de julho como Dia do Truco.
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